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quarta-feira, 15 de abril de 2009

carta de repudio

Eunápolis 15 de Abril 2009

Prezado Sr. Ministro da Saude


O cigarro é uma das drogas mais consumidas, atualmente, por todo o mundo.
Apesar de toda informação referente aos riscos á saude que o cigarro causa, ainda assim, é crescente esse consumo. É de conhecimento de todos que a própria fumaça inalada pelos não fumantes podem, também, provocar sérias doenças, como o câncer.
A indústria do cigarro é uma das principais inimigas da saúde publica que vive exposta a esse risco, afinal o cigarro é um produto feito para viciar e matar. Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), são 4 milhões de mortos por ano, ou seja, um à cada 8 segundos, e o pior ainda está por vim, pois nesse mesmo tempo outra vitima é ''recrutada'' , a qual faz parte da faixa etária jovem.
Noventa por cento dos fumantes começaram antes dos 19 anos. Um dos principais objetivos da indústria do cigarro é fazer as pessoas acreditarem que fumar é uma decisão individual oque não é verdade em qualquer lugar em que vamos sempre há propaganda de cigarro, ou até mesmo pessoas que influênciam outras á fumar. E alguns países da América já existem áreas reservadas para os fumantes, o que já é um grande avanço para a população.São várias as mudanças que podem ser feitas, entre elas á abolição do cigarro, que viria a ajudar a diminuir o indice de viciados e mortos por ano.

Atenciosamente Chaina Cristina Soares Santos.

Caros Amigos Professores


Gostaria de nesta carta falar de minha imensa gratidão e graças a vocês tenho oportunidade de escrevê-la. Com minhas palavras e sem muita formalidade, vou relembrar alguns momentos de minha vida e parar um pouco para refletir sobre fatos importantes que vivi ao lado de todos vocês

Para começar não me esqueço de quando ainda pequena eu chorava querendo a minha mãe, e vocês ao meu lado dizendo coisas bonitas, e me dando lápis e papel para eu me expressar naqueles primeiros rabiscos

Mais tarde com as histórias que me contavam veio o estimulo pela leitura, que fez a minha mente se abrir para um novo mundo, nesse tempo minhas notas eram altas e eu era uma aluna exemplar. Com novas descobertas minha curiosidade foi aumentando e vocês sempre ao meu lado tirando dúvidas.

Há medida que fui crescendo via o esforço de vocês e não entendia o porquê daquilo, e ficava indignada quando não dava em nada. Quando eu ficava triste, vocês me ajudavam a recuperar a alta estima, e fazia nos vermos o mundo de outra forma, fazendo assim enxergarmos um mundo com mais esperança.

Mas como nada é perfeito entre tantas descobertas e alegrias, também vieram tempos de aborrecimento que me fizeram perde muitas coisas boas, a chamada ‘adolescência’. Alguns professores não deram muita moleza e não aturavam os meus caprichos, mais que porventura, faziam outros rir e varias vezes me aconselharem também , e são conselhos que carrego ate hoje comigo.

Agradeço a vocês professores e professoras que fizeram parte de minha historia de vida, e me apoiaram quando eu mais precisei. Espero um dia poder retribuir tudo o que fizeram por mim, conquistando os meus objetivos e mostrando que valeu a pena os dias de aborrecimento que tiveram comigo.

Beijos De sua melhor aluna (Chaina Cristina Soares Santos).

Soneto LXV

O bronze, a pedra, a terra, o mar sem fim,

Se a morte impõe a todos seu rigor,
Como a beleza há de durar assim Se não tem mais que a força de uma flor?
Será que o sopro do verão perdura
Contra o assédio dos dias de tormenta,
Se nem a pedra se conserva dura
Nem os portões de aço se sustentam?
Terrível reflexão! Como ocultar
Do Tempo a sua mais cara riqueza?
Seu pé veloz que mão há de parar?
Quem lhe proíbe o desgaste da beleza?
*Ninguém: só se um milagre faz-se impor,
E em tinta negra esplende o meu amor.

15 de Abril de 2009(Chaina Cristina Soares Santos).


Bons amigos

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.Amigo a gente sente!Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.Amigo a gente entende!Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.Porque amigo sofre e chora.Amigo não tem hora pra consolar!Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.Porque amigo é a direção.Amigo é a base quando falta o chão!Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.Ter amigos é a melhor cumplicidade!Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!

A Minha Alma (a Paz Que Eu Não Quero)

Maria Rita

Composição: Marcelo Yuka

A minha alma
Está armada e apontada
Para a cara do sossego
Pois paz sem voz
Não é paz, é medo
Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
Qual a paz que eu não quero conservar
Pra tentar ser feliz
As grades do condomínio
São pra trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que está nessa prisão
Me abrace, me dê um beijo
Faça um filho comigo
Mas não me deixe
Sentar na poltrona
Num dia de domingo
Procurando novas drogas de aluguel
Nesse vídeo coagido
É pela paz que eu não quero seguir admitindo

Meus oito anos - Casimiro de Abreu


Oh! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida,
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!-
Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é lago sereno,
O céu - um manto azulado,
O mundo - um sonho dourado,
A vida - um hino d'amor!
Que auroras, que sol, que vida,
Que noites de melodia,
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!
Oh! dias de minha infância
Oh! meu céu de primavera!
Que doce à vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!
Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberto o peito,-
Pés descalços, braços nus -.
Correndo pelas campinas
À roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!
Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias
,Achava o céu sempre lindo,
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
- Que amor, que sonhos, que flores -,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!

Casimiro de Abreu (n. na fazenda da Prata, no atual município de Silva Jardim (RJ), em 4 de Jan de 1839; m. na fazenda do Indaiaçu, no atual município de Casimiro de Abreu (RJ), em 18 de Out. de 1860).

Veríssimo, Luís Fernando. O gigolô das palavras.
Ações do documento

O gigolô das palavras
Luís Fernando Veríssimo
Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa mesma missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa ("Culpa da revisão! Culpa da revisão !"). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então vamos em frente.
Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer "escrever claro" não é certo mas é claro, certo? O importante é comunicar. (E quando possível surpreender, iluminar, divertir, mover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática.) A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.
Claro que eu não disse isso tudo para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em Português. Mas - isso eu disse - vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão indispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que outros já fizeram com elas. Se bem que não tenho o mínimo escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem o mínimo respeito.
Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria a sua patroa ! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção dos lexicógrafos, etimologistas e colegas. Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias pra saber quem é que manda.


VIDA

Nada do que temos
é o que queremos, a vida é cheia de surpresas, e uma delas são as escolhas que fazemos para alcançar os nossos objetivos
por isso seja persistente e lute pelo o que deseja
Não deixe que alguem venha e tire os teus sonhos,
siga em frente e lute pelo que quer.
Saiba que existe sempre uma pessoa para apoia-lo,
por que nenhum ser vivo esta a so.

verso feito por chaina cristina!

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